O objetivo é levar a população informações a respeito dos graves efeitos que os
produtos falsificados causam à visão. A realização é do Sindicato do Comércio Varejista
de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do RS (Sindióptica RS), Associação do
Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), com apoio do
Procon Porto Alegre e Prefeitura Municipal de Porto Alegre.A campanha está presente na
frota de ônibus de Porto Alegre com publicidade em busdoor (parte traseira dos
coletivos).
- É importante lembrar que os óculos solares não são apenas um acessório estético e de
beleza. É indispensável que o consumidor pense em primeiro lugar na sua saúde. O
agravante nesses casos é que ao usar um óculos a pupila se dilata abrindo caminho para
mais radiação e em muitos casos não há a devida proteção contra os raios UV. Ou seja,
em muitos casos usar um óculos falso é pior do que estar sem nada – afirma a diretora
da Ajorsul, Andrea Rocho Neumann.
De acordo com Associação Brasileira de Indústria Óptica, quase 30% dos óculos
produzidos no país durante o ano são piratas ou ilegais. A grande maioria não tem as
proteções necessárias para proteger os olhos dos raios UV.
Com o slogan “Falsificado, nem de graça!” e a imagem de um abacaxi com óculos, a
campanha pretende atingir o público circulante, a partir de 100 painéis colocados nos
ônibus que fazem parte do transporte público municipal. Cartazes e panfletos também
serão distribuídos em repartições públicas, estabelecimentos ópticos e demais espaços
de acesso ao público-alvo.
Entre as informações disponíveis na campanha, está a mensagem que “Lentes de
proteção UV aumenta em 60% os riscos de Catarata, o que pode levar a cegueira”.
Outra indicação nos folders distribuídos é a desconstrução sobre o artifício utilizado no
comércio informal de ‘Réplicas’ ou ‘segunda linha’, o que na verdade nada mais são do
que produtos falsificados. |